SINIEL (2012)
- Rosiane Xypas

- 31 de dez. de 2012
- 2 min de leitura
GERIR CONFRONTOS COM O NOVO, ELABORAR ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM E CONSTRUIR SENTIDOS DURANTE A COMPREENSÃO E LEITURA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA EM LEITORES NÃO CONFIRMADOS
RESUMO
Este artigo apresenta os processos e os resultados obtidos do desenvolvimento da competência da compreensão escrita em francês como língua estrangeira. Esta experiência foi feita durante o curso de Francês instrumental. Segundo o CECR (2001) e Cyr (1998), a leitura é um processo ativo e se refere à construção do sentido relativo ao texto lido e o aprendente é visto como um ator social. Segundo Cuq (2003) ler é construir o sentido do texto lido à luz dos processos de leitura feitos em língua materna. Cyr (1999) e Cuq (2003) deixam entender, que a estratégia cognitiva da inferência, é um processo essencial na compreensão de textos porque os hábitos e localizações das unidades significativas: tipografia, organização textual, léxico são do leitor muito exigidas. Kleiman (2009) e Koch (2007) destacam a importância do conhecimento prévio para a elaboração do sentido do texto durante a leitura. A metodologia aqui empregada em um primeiro momento visa a conduzir nossos aprendentes, pelo recurso da inferência, à leitura de vários títulos e subtítulos de revistas francesas; e, em um segundo momento, ela tem por objetivo levar os aprendentes a associar os títulos aos temas lidos. Então, como fazer para que leitores confirmados em língua materna e não-confirmados em língua estrangeira possam elaborar suas construções de sentido, gerindo ao mesmo tempo a confrontação entre o que foi adquirido pelos aprendentes e o que eles deverão adquirir?
Palavras-chave: Compreensão; Leitura; Inferência; Língua Estrangeira.
RÉSUMÉ
Cet article présente les processus et les résultats obtenus à partir de notre recherche sur le développement de la compétence et de la compréhension écrite en français comme langue étrangère. Cette expérience a été menée durant le cours de Français Instrumental. Selon le CECR (2001) et Cyr (1998 ), la lecture est un processus actif ; elle fait référence à la construction du sens inhérent au texte lu ; l’apprenant est vu comme un acteur social. Selon Cuq (2003 ), lire c’est construire le sens du texte lu sous l’influence de démarches de lecture menées en langue maternelle. Cyr (1999) et Cuq (2003) nous laissent entendre que la stratégie cognitive de l’inférence est un processus essentiel dans la compréhension de textes, car des habitudes et des localisations des unités significatives telles que la typographie, l’organisation textuelle, le lexique sont beaucoup demandés. Kleiman (2009) et Koch (2007) mettent en relief l’importance de l’horizon d’attente pour l’élaboration du sens du texte durant la lecture. La méthodologie employée dans un premier temps vise à conduire nos apprenants à la lecture de plusieurs titres et sous-titres de revues françaises en ayant recours à l’inférence ; dans un second temps, elle se fixe pour objectif d’amener les apprenants à relier les titres aux thèmes lus. Alors, comment faire pour que des lecteurs confirmés en langue maternelle et non-confirmés en langue étrangère puissent élaborer ces constructions de sens et gérer à la fois la confrontation entre ce qu’ils ont acquis et ce qu’ils devront acquérir?
Mots-clé: Compréhension. Lecture. Inférence. Langue étrangère.
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