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Revista DIÁLOGO DAS LETRAS (2018)

  • Foto do escritor: Rosiane Xypas
    Rosiane Xypas
  • 31 de dez. de 2018
  • 2 min de leitura

LE RAPPORT À LA LANGUE FRANÇAISE DE BRINA SVIT DANS MORENO (2003) ET PETIT ÉLOGE DE LA RUPTURE (2009)


A RELAÇÃO COM A LÍNGUA FRANCESA DE BRINA SVIT EM MORENO (2003) E PETIT ÉLOGE DE LA RUPTURE (2009)


RÉSUMÉ

Dans le cadre de l’enseignement du Français Langue Étrangère à l’université, il nous a paru que l’étude de biographies langagières d’auteurs francophones ayant appris le français à l’âge adulte, constitue un puissant encouragement pour les apprenants de FLE et leur permet de se pencher sur leur propre parcours linguistico-culturel en découvrant comment s’est forgée l’identité langagière d’auteurs bilingues riches d’une double culture, l’une héritée avec leur langue maternelle, l’autre construite avec la langue de leur choix, le français. L’objectif de cet article est de susciter auprès des étudiants de FLE une métaréflexion sur leur propre parcours langagier entre le portugais et le français, ainsi qu’à prendre conscience que leur propre identité linguistique bilingue se construit jour après jour pendant leurs études et que cette construction continuera, à condition qu’ils le veuillent, au-delà de l’université. Parmi les auteurs francophones, nous avons choisi de présenter ici Brina Svit, auteur d’expression française d’origine slovène, pour la clarté de sa réflexion métalinguistique dans deux de ses récits : Moreno (2003) et Petit éloge de la rupture (2009). Elle y explique son rapport à la langue française : ce qui l’a conduite à délaisser sa langue maternelle pour écrire en français ? Par quels chemins y est-elle arrivée ? En effet, pour Brina Svit, le choix de langue relève, d’une part, d’une certaine attirance, du goût et du défi pour la langue française, et, d’autre part, d’une rupture avec sa langue maternelle. Enfin, ce choix construit la nouvelle identité de l’auteure enrichie d’une double langue-culture.


Mots-clés: Biographie langagière; Français Langue Étrangère; Écrivaine francophone.


RESUMO

No âmbito do ensino do Francês Língua Estrangeira na Universidade, nos pareceu que o estudo de biografias linguageiras de autores francófonos tendo aprendido o francês na idade adulta, constitui um forte encorajamento para os alunos de FLE e lhes permite se debruçarem sobre o próprio percurso linguístico-cultural para a descoberta da construção identitária-linguística dos autores bilingues ricos de uma dupla cultura: uma, herdada graças à língua materna deles, a outra, construída com a língua de escolha, a saber, o francês. O objetivo deste artigo é suscitar junto aos estudantes de FLE uma metarreflexão sobre o próprio percurso linguístico dos estudantes de FLE que vai do português ao francês e do francês ao português como também a tomada de consciência que a identidade linguística se constrói dia após dia durante os estudos e que ela pode continuar além de seus estudos universitários. Dentre os diversos autores francófonos, escolhemos duas obras da escritora de expressão francesa, Brina Svit, pela clareza de suas reflexões metalinguísticas nas narrativas: Moreno (2003) e Petit éloge de la rupture (2009). Ela explica nessas narrativas sua relação com a língua francesa. Perguntamos o que a levou deixar sua língua materna para escrever em francês? Que caminhos ela percorreu? Constatamos que para Brina Svit, a escolha da língua releva, por um lado, certa atração, gosto e desafio de escrever em língua francesa, e por outro, da ruptura com sua língua materna. Enfim, a escolha constrói a nova identidade da escritora enriquecida por uma dupla língua-cultura.


Palavras-chave: Biografia linguageira; Francês Língua Estrangeira; Escritora francófona.



 
 
 

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