MEMÓRIAS DE INFÂNCIA DE MARCEL PAGNOL NO ROMANCE LAGLOIRE DE MON PÈRE

Rosiane XYPAS

INTRODUÇÃO

Este artigo se origina da Comunicação Oral feita no Grupo de Trabalho (GT) Representações da infância do escritor literário para o V Encontro Nacional de Literatura Infanto-Juvenil- ENLIJE realizado em agosto de 2014 na Universidade Federal de Campina Grande- UFCG. O objetivo desta proposta de trabalho foi promover a dessacralização da leitura do texto literário na sala de aula de língua estrangeira (LE) fazendo com que o leitor compreenda que um escritor já foi criança e que sua criação advém em grande parte dessas memórias. Ora, como se sabe, as lembranças da infância são focos de estudo de muitas ciências humanas, mas é a literatura que as transforma em objeto de inspiração.

Postulamos que as lembranças de infância (quem nunca as teve?) provocam emoções pessoais favorecendo a construção de sentidos e a identificação do sujeito leitor com a obra. Além disso, paratextos literários ajudam no desenvolvimento da competência leitora do aprendiz, na elaboração de inferências e hipóteses sobre o autor e a obra, incitando-o a investigar suas suposições estimulantes ao letramento literário.

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