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L’Analphabète de Agota Kristof

  • Foto do escritor: Rosiane Xypas
    Rosiane Xypas
  • 6 de jun.
  • 2 min de leitura

L’Analphabète de Agota Kristof*: uma proposta didática de FLE baseada em uma narrativa autobiográfica

Paulo Ricardo de Andrade Sobral


Rosiane Xypas

*O presente texto nasce da pesquisa de iniciação científica – PIBIC:UFPE e foi apresentado na Primeira Jornada Internacional: Leituras-Escritas de Literatura Contemporânea, organizada pelo Instituto Superior del Profesorado Dr. Joaquín V. González (ISJVG, Argentina) e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Brasil), realizada no dia 18 de novembro de 2023, via Zoom. Na ocasião, professores de Francês Língua Estrangeira (doravante, FLE) apresentaram pesquisas sob a forma de Comunicações Orais, cujos objetos de análise eram compostos por textos literários contemporâneos escritos em língua francesa.


Introdução


A língua francesa é uma senhora elegante, uma rainha bela

e poderosa (Huston, 1999, p. 47).


À parte a representação social irônica da língua francesa da escritora canadense Nancy Huston (1957-) escrita na epígrafe deste texto, buscamos, com este texto, compreender as atividades propostas em livros didáticos (doravante, LDs) no tratamento dado à língua e seus produtos culturais, a exemplo da literatura. Postulamos que a análise crítica de atividades com textos literários contribui, no âmbito da formação inicial, para uma melhor formação crítica de futuros professores de línguas estrangeiras. Encontramo-nos no campo do ensino de Francês Língua Estrangeira (FLE) e buscamos compreender como o texto literário é estudado em dois LDs de FLE: Tout va bien! 4 – Livre de l’élève 4 (CLE International, 2007) e Édito – B2: Méthode de Français (Les Éditions Didier, 2015), ambos

publicados na primeira e na segunda década dos anos 2000, respectivamente. Desse modo, ao revisitarmos a história das metodologias de ensino-aprendizagem de FLE, percebemos o tratamento multifacetado dado ao texto literário que ao longo de um século passou de protagonista a vilão, e de vilão a aliado, ou seja, de sacralizado à banalizado no ensino da língua. Desse modo, compreendemos que o status deste artefato cultural no século XXI é tarefa complexa, por isso, voltamos nossa análise para dois dos LDs mais adotados nas duas primeiras décadas deste século. [...]


 
 
 

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